Falar de planejamento é fácil. O difícil mesmo é coloca-lo em prática.
Com a praticidade do e-mail hoje em dia, muitas tarefas acabam se perdendo pelo comodismo.
Algumas pessoas acreditam que o simples fato de se enviar um e-mail, é o suficiente para resolver um problema, tornando dessa maneira o e-mail, o maior inimigo no momento em que tudo o que se precisa na verdade é uma atitude.
Sabe aquela velha história de que "fulano" é chato: "Nossa, ele manda e-mail, liga e quando me encontra pergunta se recebi tal documento." Pois é, quando você liga, não tem a garantia de que a pessoa vai lembrar posteriormente. Quando você manda e-mail, não tem a garantia de que a pessoa dará a devida atenção ao assunto, mesmo estando registrado. E quando você pergunta? Você força a pessoa a tomar frente do assunto e lhe retornar com a solução.
Registrar por e-mail é diferente de resolver.
Jamais substitua uma boa conversa ou uma resposta importante por um simples e-mail.
Tudo que é eletrônico está passivo de erro.
Uma informação "truncada" no meio do caminho pode trazer danos irreparáveis.
Uma resposta importante que se perdeu porque não houve tempo de responder a um e-mail ou porque o sistema caiu, pode comprometer significativamente um negócio ou um contrato que estava em negociação há meses.
Jamais substitua o bom e velho "alô" pela praticidade do e-mail.
Ele deve ser um objeto para registro, mas jamais a única alternativa para uma resposta importante.
Se quiser apenas a confirmação de envio, fique com o e-mail. Se quiser arriscar, fique coma informação verbal, mas se quiser ter a certeza, faça os três: Ligue, passe e-mail e cobre sempre que encontrar a pessoa.
Assim você terá a certeza de que o problema será resolvido, pois ninguém quer ter alguém colado no seu pé cobrando e forçará a pessoa a se antecipar em lhe dar um retorno, para não ser cobrada constantemente.
Registrar por e-mail é apenas ter uma desculpa de que o assunto foi levado a frente, mas não a garantia da solução, que é o que realmente importa.
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