Vivi Ferreira - Planejadora

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São Paulo, SP, Brazil
Planejadora, Engenheira Civil, Técnica de Planejamento e Design de Interiores. Diretora Técnica e Comercial da Projplan Serviços. Iniciei minhas atividades na área da construção e engenharia em 1998 e desde então venho atuando neste setor. Já participei de projetos de urbanização, obras de habitação popular, obras de infraestrutura, obras industriais, obras residenciais, obras comerciais e em obras de projetos da Petrobras por meio de empresas terceirizadas na área de Planejamento e controle de obras. Ofereço os meus serviços buscando a melhoria contínua nos processos que envolvem um projeto seja através de documentação, da gestão ou da execução.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Seis dúvidas cruciais na vida de quem está planejando uma obra:


1. Que profissional está habilitado a fazer o orçamento para a construção da casa?

Técnico em orçamento, engenheiro ou arquiteto. Há empresas especializadas nesse tipo de serviço, e nas construtoras, em geral, existe um profissional dedicado ao assunto.

2. O que costuma ser incluído?

Para evitar furos, devem entrar quantidade de materiais, mão de obra, impostos e encargos sociais (INSS, FGTS etc.). Os profissionais costumam fazer uma planilha com a sequência das etapas da obra e colunas separadas para os preços de material e de mão de obra. Os impostos e encargos estarão em suas colunas correspondentes.

3. Quais etapas e serviços devem entrar no planejamento?

De uma maneira resumida, as etapas se dividem em: serviços preliminares, fundação, alvenaria, estrutura, reboco, contrapiso e telhado, instalações hidráulica e elétrica, acabamentos, pintura, paisagismo e áreas externas e limpeza da obra. “Cada uma delas se divide em subitens, permitindo assim um orçamento preciso”, ensina a arquiteta paulista Alessandra Pires, que dá um exemplo: “A fundação do tipo baldrame deve prever marcação das estacas, perfuração, enchimento, abertura das valas, limpeza da cabeça das estacas, preenchimento do baldrame e, por fim, impermeabilização. Dessa forma, evitam-se erros e desperdício de materiais”. O engenheiro Marcos Penteado aconselha a fazer o orçamento do projeto todo, mesmo que exista a possibilidade de executar alguns itens numa segunda etapa. “Assim, o morador fica sabendo se poderá fazer ou não, adequando o projeto às suas finanças”, justifica. Segundo ele, piscinas, coberturas externas e jardins, que são isolados da construção principal, podem ser contabilizados numa próxima fase. Normalmente não incluo paisagismo, marcenaria e decoração. São itens que não exigem a presença de um engenheiro acompanhando, pois isso tende a elevar os custos. Não compensa para o cliente arcar com despesas de administração sobre eles”, pondera o engenheiro.
4. Preciso incluir o valor de projeto e acompanhamento da obra?

O projeto é uma etapa anterior e, normalmente, já foi pago ao arquiteto, incluído nele os projetos de detalhamento aos profissionais contratados quando a obra se inicia. Já a administração deve estar embutida no orçamento. O valor de mercado é 15% sobre o total da obra, distribuído ao longo do tempo em que a construção acontece. Dependendo do tamanho da casa, esse valor é negociado e pode até ter um preço fixo, independentemente da variação do orçamento.
5. O que é levado em conta no cálculo da mão de obra e dos materiais?

O orçamento dos trabalhadores normalmente começa estabelecendo qual o valor homem/hora, como exemplifica o engenheiro Marcos Penteado: “Se um pedreiro gasta 30 minutos para fazer 1 m² de revestimento, calculamos a metade do custo do homem/hora para cada m² de revestimento. Multiplicando esse número unitário de cada serviço pela quantidade do item, teremos os gastos totais separados de cada serviço. O mesmo procedimento vale para materiais. Se o tijolo custa R$ 1 e consumimos 50 unidades por m² de alvenaria, concluímos R$ 50 o m²”.

6. Os materiais devem ser bem especificados no orçamento ou faz-se uma média de custo de cada um?

Quanto mais detalhado for o projeto, mais ele vai se aproximar da realidade. “Para compor o orçamento, faço uma cotação de cada item com três fornecedores para avaliar eventuais distorções de preço”, explica o engenheiro Fernando de Oliveira, da SBN Engenharia.

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